terça-feira, 18 de agosto de 2009

Na quitenete de B.

Fui à quitinete do B. movido a muito tesão, por que se não fora assim, não iria nunca. O jeitão carinhoso e experiente de B. acabou me dando o gás que faltava para a decisão. Eu nunca tinha tido nada, absolutamente nada, com outro homem. Confesso que sempre tive vontade, desde menino, mas nunca tinha tentado nada real. Cabra homi, como sou, a idéia de ir para a cama com outro macho era uma complicação na minha cabeça. A vontade era enorme, mas a criação que tive me dizia para deixar isso de lado. Mas fui. Bati à porta ainda nervoso, lembrando de nosso encontro no Mcdonalds. Naquela oportunidade, ele, afoito, enfiou a mão entre as minhas pernas e ficou me provocando dizendo que eu estava de pau duro por causa dele, que eu devia me soltar e aproveitar. Acabou mostrando o volume que o seu membro muito rígido fazia na calça social que vestia. Agora, diante da porta do B., ainda pensei em desistir, mas quando ele abriu a porta e vi aquele homem de cueca branca, camisa social aberta no peito, eu quase desmaio. B. é um homem maduro, como disse a vocês, tinha na época 60 anos. É branco, muito branco, cabelos castanhos claros, corpão enorme, sorriso também enorme. Um urso de bochechas rosadas, era o B naquele dia. Sentiu que eu ia fraquejar, me puxou pela mão para dentro da quitenete e antes que eu pudesse fazer algo, me beijou. Foi o primeiro beijo de macho que eu recebi na vida. A boca enorme sugando meus lábios, a língua de outro homem passeando no meu céu da boca. Me entreguei totalmente. Ele me apertando, as mãos hábeis deslizando pelo meu corpo, apertando minha bunda, tirando minha camiseta. A língua pelo meu pescoço, orelha, mamilo. Quando dei por mim, ele me arrastara para a cama, me deixara nu, ele de cueca sobre mim, sugando e mordendo meu mamilo. Eu gemia muito. Ele vibrava em ver meu pau babando de tesao. Isso mesmo, pingando de desejo. Dizia que era a prova mais sublime que um homem pode dar a outro é ficar molhadinho como eu estava. Lubrificou meu anelzinho e encapou seu membro, diga-se de passagem, um membro grosso, de cabeça rosada. Deitou-se de barriga para cima e pediu-me que sentasse, pois assim eu controlaria a penetração. Eu fiz o que ele pediu, mas ao sentir sua glande penetrar meu anel, a dor veio forte. Quis fugir mas ele me abraçou com carinho, pedindo pra eu ter calma, pois tínhamos a tarde toda para consumar. Fui sentando devagar, sentindo cada centímetro dele entrando em mim. Ele sorria, beliscava meus mamilos, me alisava. Volta e meia forçava a entrada, e eu gemia de dor, mas de prazer também. De repente, percebi que estava tudo dentro de mim. Nesse momento aconteceu uma coisa maluca: eu ejaculei sem tocar em meu pau. Isso mesmo, gozei sem me tocar, só sentindo o pau dele preenchendo meu ânus. Foi maravilhoso e ao mesmo tempo muito ruim, pois ao gozar, peguei-me sobre ele, envergonhado. Como se tivesse despertado de um sonho bom. Saí de cima dele, comecei a me vestir, e ele me pedindo pra ter calma, que isso acontece, que foi bom, que ele tinha gostado, que eu não devia ficar tão frustrado assim... mas eu acabei saindo de lá e durante algum tempo não atendi seus telefonemas, nem retornei suas mensagens de e-mail.

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