terça-feira, 18 de agosto de 2009

Meu primeiro encontro

Costumo freqüentar as salas de bate-papo do UOL e do Terra. Normalmente as salas de cidades, pois não me sinto confortável em salas de SEXO ou Gays ou Bi, enfim, não entro em chats com a finalidade principal de sexo embora, reafirme, não seja de ferro e sexo é bom, não é mesmo? Costumo variar os apelidos que uso nessas salas, mas sempre deixo claro que sou casado e que sou passivo, pois apesar de a internete ser o reino da fantasia e da mentira, eu gosto de ser franco e sincero. Estou ali procurando casados como eu, maduros como eu e que sejam ativos. Simples assim. Foi numa sala dessas que conheci B. (sempre usarei letras simples para definir meus amigos, a idéia é nunca identificar ninguém). Foi a primeira pessoa que conheci pela rede, lá se vão muitos anos. Em 2001 conversei com um sujeito que usava o apelido CoroaAtivo. Trocamos e-mails, fones. Eu sempre tive muito medo desse tipo de contato. Até hoje tenho pavor absoluto. Mas a conversa com B. foi fluindo numa boa. Na época ele estava em vias de separação, morando numa pequena quitenete. Tinha 60 anos, já era avô. Isso tudo me tranqüilizou quando ele propôs um encontro real. Marcamos – pasmem – num Mcdonalds. Na hora, foi o melhor lugar que me passou pelos miolos para marcar um encontro. Ele apareceu charmoso, de terno, era horário de almoço. Eu muito nervoso, tremendo feito vara verde. Ele tranqüilo e sedutor. Queria me levar para a quitenete, mostrou o volume bem cheio de sua “mala”, mas eu, virgem e tosco, recusei a oferta. Ele sorriu, me passou um cartão com seu nome real, fone, tudo. Essa prova de confiança foi fundamental para que eu, duas semanas depois, batesse à porta de sua quitinete, no horário de almoço, e ele me recebesse apenas de cueca e camisa social branca. Acabara de chegar do trabalho, tirara a calça, o sapato e, pouco antes de tirar as meias, foi atender a porta e me receber sorrindo. Conto essa história na próxima postagem, em detalhes.

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